região central

40 hectares de lavouras de mandioca já foram beneficiados com projeto da UFSM

João Pedro Lamas

Foto: UFSM (Divulgação)

A equipe Simanihot, do Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), já auxiliou no cultivo da mandioca em 40 hectares de 43 lavouras de pequenos produtores na Região Central do Rio Grande do Sul desde o início deste ano.

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Conforme dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Santa Maria produz, por safra, 21.240 toneladas do tubérculo. Na região, se destaca ainda São Pedro do Sul, com uma produção maior que a de Santa Maria, atingindo até 25.472 toneladas. Ainda, o Rio Grande do Sul é o quinto maior produtor brasileiro de mandioca, com um total de 1.220.412 toneladas. Isso demonstra o papel de importância que o tubérculo tem no fomento da economia em diferentes níveis: regional, estadual e nacional.

De nome científico Manihot esculenta Crantz, a mandioca tem vocação no Estado especialmente para as pequenas propriedades agrícolas familiares, pois pode ser aproveitada em sua totalidade: tanto a parte que fica debaixo da terra quanto a aérea, que podemos ver quando ainda não foi colhida. As folhas, inclusive, podem ser transformadas em uma farinha rica em proteína que é usada como suplemento alimentar.

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A agricultura familiar também é beneficiada por conta de a mandioca ser usada tanto para alimentação humana quanto animal, além de ser possível produzi-la o ano todo. Ainda, em 2013 a mandioca, rica em vitamina D, foi eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como "a cultura do século para a segurança alimentar do planeta".

O plantio da próxima safra já começou, tendo como data inicial 11 de setembro, na maior parte do Estado. Deve ir até 20 de outubro, para que em abril de 2019 haja a colheita.

O projeto auxilia pequenos produtores porque, segundo a equipe, "se não depender do poder público, os agricultores ficam desamparados". Outra questão é que a produção da mandioca no Estado é descompassada. Então, a equipe quer descobrir a razão de haver produtores que conseguem produtividade de até 50 toneladas por hectare, enquanto outros somente 20, sendo que a média no Rio Grande do Sul é de 15.

A EQUIPE

A Equipe Simanihot se dedica à Pesquisa e Extensão da mandioca.

É formada por alunos e professores da UFSM e da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), bem como por extensionistas rurais da Emater-RS.

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O grupo faz pesquisas em lavouras com base nas demandas e problemas do produtor de mandioca. A ideia dos eventos é levar as soluções aos produtores.

No dia 25 de outubro, houve um evento organizado pela equipe que lotou o Salão Imembuí, que fica no Prédio da Administração Central (reitoria) do campus Camobi da UFSM. Integrantes da Emater e Embrapa estiveram reunidos palestrar e debater questões relativas ao cultivo da mandioca.

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